terça-feira, 30 de novembro de 2010

Projeto DST/AIDS

Aids no Brasil

Boletim Epidemiológico 2008 Sobrevida
Adultos
- Melhoria na sobrevida das pessoas que vivem com aids. Estudo de sobrevida nos adultos indica que a mediana de sobrevida (tempo em que 50% dos pacientes estão vivos) dobrou de 58 meses em pacientes diagnosticados em 1995 e 1996 para mais de 108 meses naqueles diagnosticados em 1998 e 1999. Os dados fazem parte de estudos de sobrevida de pacientes de Aids no Brasil. O mais recente foi realizado em 23 cidades do Sul e do Sudeste, regiões que, na época do diagnóstico, concentravam 82,4% da epidemia brasileira.
Crianças
- Em crianças, a chance de sobreviver 60 meses após o diagnóstico subiu cerca de 3,5 vezes entre a década de 1980 e 2007. Antes de 1988 (antes da introdução da Terapia Anti-retroviral de Alta Potência – TARV), uma criança com aids tinha cerca de 25% de chance de estar viva após 60 meses. As diagnosticadas no período 1999-2002 (depois da introdução de TARV) tinham cerca de 86%.
- Acompanhamento realizado com outro grupo diagnosticado entre 1997 e 1998 (fase inicial da TARV) apontou que as crianças tinham cerca de 61% de probabilidade de estarem vivas após 60 meses. 
- Os estudos acompanharam crianças dos 26 estados e do Distrito Federal.
Sexo e formas de transmissão
Taxas de incidência de aids (por 100 mil hab.) em homens segundo faixa etária e ano de diagnóstico. Brasil, 1996 e 2006
  1996 2006*
30 a 34 70,5 52,3
35 a 39 59,5 60,4
40 a 49 39,0 54,0
50 a 59 18,2 31,8
60 e mais 5,8 10,3
Fonte: MS/SVS/PN-DST/AIDS
* dados preliminares

Taxas de incidência de aids (por 100 mil hab.) em mulheres segundo faixa etária e ano de diagnóstico. Brasil, 1996 e 2006
  1996 2006*
30 a 34 24,3 35,2
35 a 39 19,4 33,4
40 a 49 12,3 30,0
50 a 59 6,1 18,6
60 e mais 1,7 5,5
Fonte: MS/SVS/PN-DST/AIDS
* dados preliminares
Estabilização e redução da taxa de incidência
- Estabilização no Brasil e na região Sul (em patamares elevados).
- Discreta redução no Sudeste e Centro-Oeste (a partir de 2003).
- Centro-Oeste: Redução a partir de 2003.
Casos de aids (número e taxa de incidência por 100.000 mil hab.) por ano de diagnóstico e região. Brasil, 2000 a 2006*.
  Brasil Sudeste Centro-
Oeste
Sul
2000 nº – 30.032
tx – 17,7
nº – 17.640
tx – 24,4
nº – 1.620
tx – 13,9
nº – 6.604
tx – 26,3
2001 nº – 31.224
tx – 18,1
nº – 17.817
tx – 24,3
nº – 1.766
tx – 14,9
nº – 6.839
tx – 26,9
2002 nº – 38.156
tx – 21,8
nº – 21.136
tx – 28,4
nº – 2.469
tx – 20,4
nº – 8.525
tx – 33,1
2003 nº – 38.131
tx – 21,6
nº – 20.814
tx – 27,6
nº – 2.626
tx – 21,3
nº – 8.423
tx – 31,7
2004 nº – 37.621
tx – 21,0
nº – 20.018
tx – 26,2
nº – 2.527
tx – 20,2
nº – 7.729
tx – 29,4
2005 nº – 37.071
tx – 20,1
nº – 19.282
tx – 24,6
nº – 2.390
tx – 18,4
nº – 7.588
tx – 28,1
2006 nº – 35.459
tx – 19,0
nº – 17.866
tx – 22,5
nº – 2.273
tx – 17,1
nº – 7.737
tx – 28,3
Pessoas acima de 50 anos de idade
- Primeiro caso notificado em 1982.
- Apesar de a maioria dos casos de aids estarem na faixa etária de 25 a 49 anos, percebe-se, ao longo da série histórica, aumento proporcional de casos de aids em indivíduos com 50 ou mais anos de idade (de 7% em 1996 para 13% em 2006).
- Número de casos crescentes desde o início da epidemia. Casos acumulados de 1982 até junho de 2008: 47.437 (9,4% do total de casos), sendo 15.966 (34%) entre mulheres e 31.469 (66%) entre homens.
- 62% dos casos foram diagnosticados entre 2001 e junho de 2008.
-  Entre 1996 e 2006, a taxa de incidência nessa população dobrou entre 1996 e 2006. Passou de 7,5 casos por 100 mil hab. para 15,7. O aumento foi verificado em todas as regiões (veja tabela).
Taxas de incidência de aids (por 100 mil hab.) segundo região de residência e ano de diagnóstico em pessoas com 50 anos e mais. Brasil, 1996 e 2006

1996
2006*
Brasil
7,5
15,7
Sul
7,1
22,9
Norte
3,0
13,0
Centro-Oeste
6,8
14,1
Sudeste
10,9
18,3
Nordeste
2,8
7,6
Fonte: MS/SVS/PN-DST/AIDS
* dados preliminares


Questões propostas:

01-Faça um comentário do texto após a leitura.

02-Construa gráficos de  barras e setores para representar as tabelas  mencionadas no texto.

Bom Trabalho

Professora:Neusa

Série: 8º ano 
 

Um comentário:

  1. o texto acima fala sobre a ADIS, e sobre suas influencias no dia a dia atual, e na melhoria da vida das pessoas que convivem com essas duenças.Os que mais sofem com tudo isso são as crianças, que tem apenas 60 meses de vida após diaguinostico feito elas tem 5% de chance de ficar viva após os 60 meses.
    Hoje dia as pessoas possuem mais informações mais não previnem cronta a AIDs ,Muitos jovens.

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